19 Mar 2012

Tussa, mas para longe.

Manuel António Pina é um velhaco ressabiado adepto do Bloco de Esquerda  que tem uma coluna diária no JN onde destila todo o veneno que lhe vai na alma contra sociedades democráticas que cometem o erro de não elegerem quem ele quer.
Hoje ataca duas pessoas.

Primeiro MFL de quem diz que ela disse aldrabando "todos têm direito à protecção da saúde" preconizado no artº 64º da Constituição por "todos têm direito à protecção da saúde desde que paguem".
Ora para se ser cronista não é preciso ser-se inteligente nem sequer esperto mas quando não sabem podiam meter explicador o que no caso de MFL é quase sempre necessário porque como técnica fala para quem a possa perceber e não para labregos.
O que ela (traduzindo) disse é que para haver gratuidade para uns, outros têm que pagar.
O Pina não sabe que cerca de 3/4 dos utentes não pagam nada.
Para começar o milhão e meio de pensionista que têm reformas de miséria e depois os bombeiros, as grávidas, os doentes crónicos, os ciganos, os deficientes e finalmente os dadores de sangue entre outros.
Sabiam que antigamente nos jogos do Benfica os dadores de sangue aumentavam para o dobro?
É que dar sangue dava direito a um dia de folga que aproveitavam da maneira que está bem de ver.

Depois atira-se a Isabel Vaz da Espírito Santo Saúde que disse "Não precisamos de nada do Estado, não preciso que o Estado me dê doentes. Só preciso que o Estado não me chateie".
E porque é que ela diz isso.
Porque está há seis meses à espera de o senhor Costa dono da Câmara de Lisboa tenha um bocadinho para a receber, para ela explicar onde vai investir 100 milhões de euros.
Mas ele, coitadinho, está cansado da viagem ao Japão para ver um cidade inteligente a replicar em Lisboa.
Parece brincadeira, mas é verdade.
Querem aumentar a capacidade de estacionamento do hospital, respondem-lhe que é um hospital para ricos e que estes andam de táxi.
Aqui a estupidez atinga proporções do Himalaia, quem anda de táxi são os remediados, os ricos andam nos próprios popós ou vão de motorista.

Há sempre um Pina a atrapalhar quem quer trabalhar e reproduzem-se como os cogumelos.

No comments: