20 Apr 2011

Há pessoas extraordinárias


Causa-me sempre profunda tristeza quando vejo na televisão a mãe de Renato Seabra.
O sentimento de impotência para poder acompanhar um filho detido numa cadeia do Estados Unidos deve ser tremendo.

Neste filme, com mais uma interpretação superlativa de Hilary Swank uma mãe não consegue acompanhar a vida dos vários filhos que teve também de vários homens.
Dois deles um rapaz e uma rapariga tem uma fortíssima ligação e são par constante nas várias tropelias, por vezes mesmo incorrendo em delitos penais, que vão fazendo desde a infância.
Graças a isso e à ausência da mãe passam parte da adolescência em casas de acolhimento.
Estavam preparados os ingredientes para que algo corresse mal, e o rapaz agora homem sempre truculento coloca-se a jeito e um dia em que uma das antigas namoradas aparece barbaramente assassinada um conjunto notável de provas leva-o para uma sentença de perpétua sem direito a libertação.

E é então que a irmã (esgotados todos os recursos com direito a advogado oficioso) resolve tirar o curso de advogada para ela própria defender o irmão.
Gasta nisto os dezoito anos seguintes, perde o marido perde os filhos que preferem ir viver com o pai e está quase a perder a sanidade mental.
Mas nunca desistiu e quando as provas por ADN começaram a ser aceites vê ali a grande salvação.
É uma luta épica e aconteceu na vida real .

Está aqui

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