28 Aug 2010

Pernas, só onde há euros.

Começa a ser moda quando um jogador sente que não pode estar em várias competições ao mesmo tempo abandonar aquela que dá menos prestígio e menos dinheiro.
O melhor exemplo foi o pesetero que guardou o fulgor das pernas para o clube onde jogava mandando ás malvas a selecção nacional.
Agora foi Simão que benemeritamente quer novos valores a brilharem no seu lugar, ele que já pouco jogava.
Porque é que esta gente não tem a coragem de dizer a verdade e vem com versos dizer aquilo que podiam dizer em prosa?

2 comments:

Anonymous said...

Simão Sabrosa, tal como qualquer jogador, tem o direito a escolher a sua carreira.
Se o "menino" já fala espanhol...

tacci said...

Os "gestores" ganham tanto como os futebolistas e durante muito mais anos.
Também gostam de aparecer na televisão e, sobretudo em fim de carreira, gostam de se tornar mediáticos.
E também eles mudam de clube quando as coisas começam a correr menos bem: uns para a a Iberdrola, outros para o Real Madrid.
Jogar na Selecção ou no Governo da República é só um passo, um momento desagradável tão breve quanto possível.
Ainda haverá por aí algum velho do Restelo para exclamar: «O tempora! o mores!»?