12 Jul 2010

Nunca ganha quem queremos

Foi um campeonato para esquecer.
Primeiro como era em África era garantido pelos deuses (ainda não se falava no polvo Paul) que seria ganho por uma equipa africana.
Quando começou a ser difícil tornou-se desígnio nacional apoiar o Gana e ao mesmo tempo acreditar que havendo três equipas sul-americanas (lembrar aqui os movimentos guerrilheiros) nos quartos ia ser uma razia ideológica.
Não deu, só passou uma, ainda por cima apelidada de traidora.

Passou a ser a altura de torcer pela equipa que tivesse mais naturalizados e se fossem de cor ainda melhor.
Cada vez ia correndo pior e por fim calhou a fava à Holanda.
Não podia falhar.
Num país onde muito em breve vai ser quase impossível encontrar um holandês legítimo havia uma belíssima selecção de credos e origens q.b. para se poder provar a vantagem da miscigenação.
Mas falhou.
Ganhou a outra uma Espanha composta toda de espanhóis e bem caucasianos.
Lá se conseguiu extrair a ideia de que na verdade era a selecção da Catalunha mas para cúmulo do azar o golo decisivo foi marcado por um verdadeiro espanhol de Castile-La Mancha.
É demais.
Em 2014 no Brasil isto tem que ser modificado.
Em caso extremo chama-se o Roubário Benquerença.

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