5 Sept 2009

Na prisão, da prisão, para a prisão.


Uma simpática ciganita foi raptada por outro atrevido cigano.
Começa assim este novo projecto de filme que vou fazer, mal receba o subsídio que pedi.

A ciganita de momento vive só com o filho porque o marido está preso.
O outro cigano tinha acabado de sair da prisão.
Aqui um grande plano de uma cela para dar tom.
Ora este atrevido apaixonado estava desesperado porque a mulher o tinha deixado. Precisava de uma que isto de cozinhar e passajar as peúgas tem muito que se lhe diga. E esta estava ali mesmo à mão.

Pensado e feito, juntou-se com outros e fingiram que iam comprar uma carrinha de que a ciganita é dona, carrinha que ela com grande esforço pois vive do RSI conseguiu comprar.
Há quem faça milagres com tostões.
E prontos, foi assim:

Perto da meia-noite, as três famílias (cinco adultos e três crianças) residentes na rua da Estação, em Oliveira do Bairro, acordaram em pânico quando os seis indivíduos, de máscaras de carnaval e mangas de camisolas enfiadas nas cabeças arrombaram portas e janelas, em momentos de terror. Procuraram Graciete, que obrigaram, de caçadeira às costas, a sair da cama com o filho.

Vai ser um filme à moda antiga com um final feliz.
Pode ler o enredo
aqui, mais desenvolvido .

2 comments:

Toninho said...

Boas.

Considero-me suspeito para comentar esta temática e por isso dispenso-me já!

Até poderia colaborar a título gracioso no argumento.

Se precisar do meu patrocínio, fique o Sr. Fado a saber que sou gajo para pagar o filme todo e as "temporadas" I; II; III, se lhe apetecer também fazer.

Cumprimentos.

fado alexandrino. said...

Obrigado, não deve faltar oportunidades.
estive ali a ler umas coisas e li isto sobre o RSI

. Revelou que 11.200 beneficiários (três por cento do total) não têm nacionalidade portuguesa.

E a estes há que somar os ciganos, os (...) e os (...).
Pois é.