13 Jul 2009


Gosto imenso de deixar à sorte imensas decisões.

Por exemplo não sei se hei-de almoçar fora ou não.
Então proponho-me, se a nota que tirar primeira da carteira terminar em par sim, em impar não. Também serve para escolher o restaurante, o prato etc.

Outra coisa muito importante é decidir se o dia vai correr bem ou mal. Há várias maneiras de apontar num rumo ou noutro mas aqui há logo um factor vital. Se a primeira hora que vir ao olhar para o relógio for uma capicua, é certo que vai correr bem. Gosto imenso de capicuas transmitem-se uma sensação de beleza matemática que produz um suave relaxamento.

Se não for uma capicua, há imensos sinais que não vou aqui dizer para não começarem a copiar.
Durante o dia há dezenas de momentos em que se tem que fazer escolha ou então pensar se isto ou aquilo vai acontecer. Podem-se usar imensos símbolos para ajudar a decidir.

Matrículas de automóveis dão imenso jeito, permitem fazer combinações excelentes e responder a inúmeras questões, aliás um dos meus jogos preferidos é olhar para cinco ou dez de seguida e associar as letras a acrónimos

Para terminar vou só dizer a excelente compra que foram as ultimas chinelas de piscina.
São uns matacões e quando largadas de uma certa altura sofrem do complexo “pão com manteiga” e caiem quase sempre ao contrário.
Nem vale a pena explicar quão úteis são para responder a perguntas complexas.

A razão deste post será melhor explicada quando escrever sobre o filme que acabei de ver.

4 comments:

lenor said...

São defesas nossas para não nos impacientarmos muito com os impasses, em que não se faz nada. É uma maneira de arranjar um começo, bom ou mau, para fazer qualquer coisa. Se nada entrar em acção para depois podermos interagir, morremos de tédio.

fado alexandrino. said...

Obrigado miúda.
Estive a ler um livro fascinante sobre as folhas de chá e o que elas podem dizer.
Acho que vou deixar de usar as chinelas.

dalloway said...

Adorei o texto.
O filme que o levou a escrever este ppost deve ser assim...

O Fado leu um livro sobre folhas de chá e o que elas podem dizer, eu por exemplo leio um sobre charutos e se realmente comprar o "absolut book" é caso para dizer que corro o risco de me viciar!!

fado alexandrino. said...

O filme que o levou a escrever este post deve ser assim...

O filme, já postado, mostra que estamos rodeados de maluquinhos que se comportam de uma maneira igual aqueles que oportunamente se juntarão ao grupo.
É o meu caso.
No seu caso, uma pessoa de excepção por uma grande sorte de vida, o máximo que lhe vai acontecer é ficar estarrecida com a beleza do livro que no entanto perde para o artista que ilustrará o último “vodka”.
Pode mergulhar nele se encomendar o ISBN 3-8228-7386-1.
Abra-o com cuidado, pode nunca mais o querer fechar.