11 Feb 2009

A guerra é uma estupidez


Passchendaele foi uma das mais mortíferas batalhas da Primeira Grande Guerra.

Segundo estimativas cerca de um milhão de soldados, entre mortos ferido e desaparecidos, terminaram a sua curta existência na Terra nesse dia.
Isto é absolutamente horroroso e devia fazer envergonhar todas as pessoas.
Conforme sabemos, tal não aconteceu, não acontece e nunca acontecerá.
Porque, lá se diz, não há limites para a estupidez humana.
Ainda mais estúpido, se possível, e que após a tomada daqueles miseráveis acres de terreno, algum tempo depois os derrotados voltaram a reconquistá-lo, claro está outra vez com perdas massivas de homens.

É sobre este pano de fundo que Paul Gross constrói um filme em que o amor, a cobardia e finalmente o ódio que os habitantes de uma pequena terra podem votar a quem, sem culpa nenhuma, a não ser ter um pai que não é da mesma nacionalidade, se entrecruzam.

Muito bem feito, o que aliás não é de admirar.
O Canadá por intermédio do National Film Board of Canada sempre esteve entre as vanguardas.

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