12 Dec 2007

Só visto


Fui ver.

Á entrada pediram-me seis euros e tenho a dizer que se fosse à saída não pagava.
A exposição segundo me pareceu, pretende mostrar algumas coisitas que os Romanov tinham, como viviam e quem eram.

Tem uma dezena de peças que mereçem uma maior atenção e uns quadros a óleo de dimensões gigantescas que os retratam em toda a sua glória.
Uma das particularidades que chamou a minha atenção foi o facto de inúmeros quadros serem de autor desconhecido.
Muitas das peças mostradas eram apenas dos czares e foram feitas no estrangeiro nomeadamente no que se refere às porcelanas.
Verdadeiramente tirando uma ou duas coisas que não envergonhavam estar no Museu de Arte Antiga não vi lá nada que me fizesse ficar tão embasbacado como algumas pessoas estavam.

Para ser mesmo sincero há lá algumas coisas que salvo o terem sido de um ou outro dos czares parecem terem vindo da quarta categoria do Hermitage, assim a modos, vamos lá mandar esta traquitana para fazer número.
Parece que se gastou um balúrdio a mandar vir esta exposição e atendendo à quantidade de guardas que guardam os tesouros o preço dos bilhetes não deve amortizar nada.
Ou esta Ministra dos Museus é parola ou deve julgar que nós o somos.

Nota Final: Um desdobrável que são quatro tiras de papel com a história deles custa sete euros e meio.

9 comments:

Saulus Lupus Lunae said...

Já conheci ministros muito incompetentes, mas a Pires de Lima rebenta com qualquer escala de incompetência. É notável a falta da senhora para assuntos relacionados com a cultura. Não a conheço e não quero fazer suposições sobre os seus gostos em termos de arte e cultura, mas imagino que seja dum ausência de conteúdo... O cargo de ministra da cultura tresanda a "tacho".

Anonymous said...

Lá chegará o tempo "Saulusinho"em que também procurará um "tacho".Acontece a quase todos os que como o sr têm pouco a dizer na juventude, passados uns anos também querem um.
Acha que a dita sra é inapta para o cargo ou nem sequer deve haver ministro da Cultura? Sejamos claros a bem da Cultura em Portugal.

Anonymous said...

Olá Fado
Há um assunto em que às vezes penso. Olhando para a história, o povo russo é dos mais infelizes que alguma vez vi. Ele é czares , stalines , kgb, e agora o Putin e outra volta atrás no sentido de nova ditadura.
Há um odor fétido à volta desse povo e ,não sei , donde vem esse Karma tão negativo? Um país tão grande , tão cheio de riquezas naturais e sempre esquisito?
E comentando o assunto do post. A ministra era ou é namorada(amiga) de quem?
As quotas têm disto: só as fieis ao macho é que chegam a ministras e deputadas. E os machos no poder...É o que se ve.

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
A cultura é um assunto menor para todos os governos e para este particularmente ainda mais.
Reseume-se a fazer umas exposições para encher o olho e distribuir os subsídios pelos mesmos de sempre.
Soube, muito triste, que em Inglaterra os museus do estado têm entrada gratuita.
E com isto está tudo dito.

Eric Blair said...

somos nós, pá, somos nós...

Saulus Lupus Lunae said...

Anónimo, é claro que me importo com a cultura e acho que a sra ministra não é competente o suficiente para encabeçar o ministério. Em relação aos tachos, não me incomoda minimamente, desde que haja dedicação e empenho, não vejo inconviniente nos "tachos". Agora, quando os abordam com pouca dedicação, incompetência e só se servem deles para usufruir de salários "agradaveis", a coisa muda de figura. Quem me dera ter um tacho... Infelizmente ainda não consegui. Deus ouça o meu pedido. Uma coisa garanto, gosto de ser competente naquilo que faço. Quando não sou competente, procuro tornar-me... "não atiro areia para os olhos das pessoas"....

Anonymous said...

Palavreado Saulus,palavreado! Não respondeu se deve ou não haver ministério da Cultura. Ou a existir vai continuar a servir só para o deitarmos a baixo?

Saulus Lupus Lunae said...

Deve existir, obviamente. Deitá-lo abaixo????? Depende da criatura que o estiver a encabeçar...

Anonymous said...

Eu não diria da criatura...diria antes da competência. Neste caso, manifestamente e desde o início, inexistente.