13 Oct 2007

Fátima


A inauguração da Igreja da Santíssima Trindade em Fátima criou delírios e febres naqueles que supostamente podiam ser isentos, e neste grupo, em particular destaque, estão os senhores jornalistas.
Graça Barbosa Ribeiro, a mais talentosa entre todos os muito talentos do Público foi a Fátima fazer a reportagem.
Como se cansa muito, ou melhor já vinha cansada entrevistou poucas pessoas.
As quais foram:

Agricultor, José dos Santos só sabe escrever o nome "e mal".
De olhos na peça de 34 metros de altura, Adelaide Teixeira, doméstica de Felgueiras, engasga-se de indignação: "Jesus só com uma perna!
É lá que Feliciano Paquim, de Pombal, faz quase um comício - "Tanto pobre, tanta miséria e enterra-se este dinheiro todo aqui!"
"Chiça! Que já estou desorientado", grita um deles, aos pés de quem hão-de cair duas senhoras


A senhora doutora Graça Barbosa Ribeiro podia perfeitamente escrever num blog da esquerda radical onde o senhor Tóino exprime uma dúvida.

Eu gostava de saber onde estas pessoas vão buscar tantos milhões de euros para fazer uma casa em que milhões de pessoas vivem na miséria absoluta, de facto a vida é muito complicada, acredito mesmo que o Peter Pan não existe.

Realmente é incrível.
Tantos milhões, o Estado não gastou nada e foi apenas o desejo dos crentes em contribuir, parece impossível, onde é que já se viu uma coisa assim.
Vamos esperar sentado, a ver se o senhor Tóino também fica assim preocupado com o dinheiro que se gasta, sei lá, com as festas gay em Lisboa.

2 comments:

Anonymous said...

Festas gay?
Deixe-se de eufemismos e vamos lá chamar os bois pelo nome, tá? Festanças de paneleiros e fufas, se faz favor!
Por outro lado, e bem vistas as coisas, até pode ser vantajoso o Tóino apoiar esses eventos. Com um bocado de sorte pode vir a escorregar nas descomunais quantidades de vaselina que costumam ser utilizadas naquelas palhaçadas.

Anonymous said...

Parecia-me muito mais sensato por parte dos crentes contribuirem com boas acções para a construção de um mundo mais justo e amoroso ( amoroso não no sentido de queridinho , cheio de amor , mais bem). Acho que Deus e a Nossa Senhora não ligam grande coisa a Templos e a contribuições monetárias , ou a manifestações colectivas e espalhafatosas de fé. Isso é coisa de humanos , não de deuses.