1 Aug 2007

Ferónica


Hoje na Figueira da Foz um indivíduo foi condenado a 25 anos de cadeia por ter morto com requintes de selvajaria três jovens. Podia ter morto cem que a pena era a mesma.
Já cumpriu um, na pior das hipóteses só vai cumprir mais dezanove e pode eventualmente ainda ter umas precárias antes.
Mais ou menos o mesmo tempo de vida que tiveram as jovens.
Em Portugal não há pena de morte e ninguém a quer de volta.
Bem, é mentira.
Claro que há muito gente que a quer de volta, mesmo muita gente a começar nas centenas que foram até à porta do tribunal a pedir a cabeça deste fulano a continuar nas outras centenas que sempre que há um crime de sangue gritam pela cabeça do assassino.
Num recente inquérito sobre se a pena máxima deve ultrapassar os vinte e cinco anos, 87% das pessoas responderam afirmativamente.
Compreendo-os perfeitamente, não sou nenhum intelectual.

O que é que isto tem a ver com a senhora que leva o nome no post?
Tem tudo, mas antes vou ainda resumir um artigo publicado por outra senhora no seu blog.
Dizia ela que almoçando no sítio do costume ficou muito incomodada por quer a dona quer os três clientes da altura se terem manifestado de uma forma depreciativa sobre duas fessoreiras. Não lhe ocorreu fazer-se de forte e defender a classe. Os comentários foram exemplares e uma outra senhora recomendou-lhe que devia ter vomitado o almoço em cima dos machos e da dona.

Ora bom, voltemos então ao ponto zero.
Ferónica como de costume, aos costumes disse nada.
Claro que ela como pessoa inteligente não podia vir para aqui defender as três labregas que eu cito, cala-se muito caladinha e manda dois ou três insultos avulsos.
E de caminho informo-a que o meu é de bom tamanho, trabalha bem e que se me tivesse conhecido em tempo oportuno, talvez ainda hoje gostasse de homens.
A não ser que seja como a sua colega que confessa que aos cinco anos já tinha apetites lésbicos por uma miúda de sete.

Há um problema nas ferónicas.
Existe um mundo real, lá fora onde as pessoas não acham nada normal o que é anormal.
Elas bem podem querer acreditar naquelas balelas que cantam entre si, naquelas tretas de todos diferentes todos iguais, no sexo entre o mesmo sexo, mas a verdade é que são diferentes, são minoritários e têm que ter a noção que correspondem a franjas da sociedade.
Eu sei que não se deve escrever isto mas é a verdade.
E se não fosse porque é que a outra se calou no restaurante?
Por vergonha.

14 comments:

Anonymous said...

Penduricalho??? Até é um nome girinho, porquê ofender-se por isso???

Fiquei admirada. Porque se teria ofendido o Fado? Que ofensa teria eu proferido no meu comentário que por sinal, desta vez, fora tão breve?
Disse-lhe que o achava intolerante e enfadonho? Disse. Mas isso já tanta gente fez…
Quando vi a promessa de resposta já tinha ficado desconfiada. Dissera ele: “Ferónica …Stand by one...” Primeiro isto fez-me lembrar um daqueles filmes “da coisa”, um daqueles filmes em que uma ameaça materializada num ser extra-terrestre ou extra-terreno e omnipresente se encontra sempre a prometer aparecer....pode surgir de todo o lado e a qualquer momento.... Que medo!!!!
Depois pensei que não, que não seria nenhuma ameça, não era nada do género "não perdes pela demora", ou "espera lá que já te dou a resposta". Não. Pensei que o maiis certo seria a Sr. ter-se enchido de brio. Finalmente iria preparar qualquer coisa em grande, finalmente teriamos O POST. Mas não. Enganei-me, a montanha pariu o rato. Percebi isso quando com grande espanto vejo “O POST” . Dirige-se-me e começa com uma imagem que tendo piada, repete um conselho igual a um dos muitos que a minha bisavó gostava de distribuir. E digo-lhe, não sei se por causa dela ou se pelo cumprimento das mais elementares normas de higiene, visto cuequitas lavadas todos os dias, posso ter acidentes descansada.
Mas como ia dizendo, que não me quero perder nem alongar demasiado, quando vi o seu post, O POST, estranhei. Sim, estranhei e muito. Não sei porque me é dirigido. Fala de criminosos, pena capital, blogues, de outras senhoras … que tem isto a ver comigo? Está confuso!
Só consegui perceber o problema do Sr Fado já mais para o final do texto, quando li : “E de caminho informo-a que o meu é de bom tamanho, trabalha bem e que se me tivesse conhecido em tempo oportuno, talvez ainda hoje gostasse de homens.” A propósito (julgo eu) da sua tão (auto)proclamada pilita. Ele amuou por eu lhe ter chamado penduricalho. Meu caro, não foi por mal, e nem vejo motivos para se sentir ofendido e necessitar de ripostar de forma tão desproporcional.
Gosto de ser justa e não me agrada cometer actos incorrectos.
Poderia eu ter usado uma expressão ofensiva sem ter consciencia disso? Será que é feio dizer pendduricalho?
Penduricalho? Podera ser uma ofensa? Não iria ter paz se não esclarecesse isto. Resolvi por isso fazer uma pesquisa com a finalidade de melhor avaliar o potencial ofensivo de tal palavra.
Não deu grandes resultados:

1 - No sapo, ao pesquisar as palavras penduricalho e pendurico, vi-me confrontada com a seguinte mensagem: "Não existem ocorrências para essa palavra".
Sr Fado: Que tal registar no sapo o seu blogue e colocar penduricalho como uma das palavras chave???

2 – No Google, procurando nas páginas nacionais, encontrei num blogue, um post intitulado O penduricalho masculino (http://internofeminino.blogs.sapo.pt/11921.html) e cujo conteudo que me pareceu importante passo a transcrever:
“...fico a saber que as criaturas do sexo masculino pensam em sexo de 12 em 12 segundos … achei que quando pensavam em sexo, se referiam à execução do mesmo. Nunca me passou pela cabeça que os homens pensassem no Seu próprio sexo de 12 em 12 segundos. Ainda bem que nasci mulher. Entristecia-me bastante passar a maior parte da minha vida a pensar num penduricalho. Assim só penso em penduricalhos quando faço a árvore de Natal.”

3 - Os dicionários portugueses, também não são lá assim muito elucidativos. O mais completo que me apareceu no que respeita a penduricalhos, foi o dicionário universal, onde penduricalho aparece como uma palavra que designa: coisa pendente para adorno; berloque; pingente; condecoração.
Apesar de simples e singelos, estes significados constantes do dicionário universal, poderão dar um bom contributo para a compreensão, e quem sabe, talvez também para a resolução deste mal entendido. Ora vejamos: Provavelmente, por a língua portuguesa ser muito traiçoeira, penduricalho foi interpretado como pretendendo designar "coisa pendente para adorno". Fado, encara-o como uma condecoração.Ou então, como um pingente!!

4 - Não estando ainda satisfeita, recorri ao vocabulário Cabo Verdiano (é sabido que as culturas e formas de expressão africanas encaram e tratam o sexo sem grandes salamaleques), e, parece-me que com esta tentativa, embora não tenha encontrado a palavra penduricalho, consegui compreender melhor o problema levantado pela utilização de tal termo.
Como no vocabulário Cabo Verdiano penduricalho não existia, efectuei uma pesquisa utilizando dois sinónimos mais vulgares e talvez mais conhecidos: Pila e Pénis.
Os resultados obtidos com tal pesquisa, permitem-nos agora dispor de um vocabulário muito mais alargado, que poderá vir a ser utilizado sempre que se pretender evitar ferir susceptibilidades. Vejamos então alguns termos sinónimos de pila e pénis:
pixóti
bibixu
biróti
fanádu
pika
burgádju
kabálu
óbu

Dada tal proficuidade de sinónimos, porque não dar a escolher ao Fado? Talvez ele prefira ter um burgádju ou um bibixu a ter um penduricalho.

4 - Como esta coisa das pesquisas é como as cerejas, atrás de uma vem sempre outra, é claro que acabei por encontrar mais coisas. Ao pesquisar o termo pila, verifiquei que em Cabo Verde, Pila designa também:
pila bobósa - espécie de pílula usada para purga como remédio para o retedu (prisão de ventre)
pilom - o mesmo que pilão; o mesmo que nháku, expressão tb utilizada para algo grandioso ou fabuloso (exemplos: pilom di rádiu - óptimo rádio; um pilom di káru - um carro fabuloso; é nháku - é formidável; bakalhau é nháku di sal - o bacalhau está bom de sal; dá-me um nháku - dá-me um bocado grande; tada nháku - vai ser óptimo)

Concluindo, e aproveitando os conhecimentos obtidos com estas pesquisas, apenas me ocorre afirmar que afinal Freud tinha mesmo razão (com o o pénis não se brinca). É preciso ter cuidado com o que se diz ou se escreve.
Será que o Fado tinha mesmo razão para tanta reactividade? Quem sabe? Tenho de ter em conta que não deve ser fácil. Alem disso, compreensível que não seja muito coerente quem tenta escrever e se vê obrigado a desviar a sua linha de pensamento de 12 em 12 segundos….
Ora bolas! Eu devia ter tido mais cuidado. Bem vistas as coisas, até consigo perceber que ele não goste que se chame coisa pendente para adorno a algo que é tão nháku.
Vamos ter bom senso! Por mim, prometo ao Fado, não mais utilizar a expressão penduricalho ou pendurico, nunca mais dizer que o kabálu, o fanádu, o burgádju ou como prefir chamar-lhe, não é importante, Afinal, não custa nada usar de cortesia, ou … ter um pilom di simpatia.
Por mim, está prometido. Assim ta dá nháku,
E já agora, se conseguir, quando tiver disponibilidade mental, nem que seja a pouco e pouco,12 segundos de cada vez , pense em escrever coisas com sentido.
Ferónica

fado alexandrino. said...

Muito obrigado.
Há-de fazer o favor de me dizer a sua marca de óculos pois são muito eficientes a esconder o que não se quer ver, uma preciosidade cada vez mais desejável.
A expressão usada é da aviação e significa pedir a um avião que nos chamou que aguarde algum tempo porque estamos ocupados.
Peço desculpa se a usei, mas estava convencido que a senhora sabia tudo de tudo.

Anonymous said...

Porque continuas a cair em tamanhas patetices ó "enfadonho"? Metes-te com ferónicas!
Já não te chegava de vez em quando a "pantera cor de rosa" a "mimosearte", agora levas com esta e em força.
Já te avisei que não te metesses por estes atalhos que não te dizem respeito.
Não me levas a sério...e "prontos" dá nisto.
Mete a viola no saco, como se diz na tua terra, e aproveita para escrever coisas com tino.

fado alexandrino. said...

pantera cor de rosa disse...

...mas com o cabelo loiro.
Porque é que não tenta escrever qualquer coisa que se consiga ler para depois ser respondido?
Faça um esforço e não se esconda por debaixo da outra.

Factos, man, factos.

Anonymous said...

Fartas-te de pedir factos e dizer não a estados de alma, mas tu és useiro e vezeiro em fazeres isso.
Mas agora todos os gajos que foram prá cama com fufas são maus? Só tu é que és bom?
Se havia dúvidas de que és um complexadinho quando disseste isto "E de caminho informo-a que o meu é de bom tamanho, trabalha bem e que se me tivesse conhecido em tempo oportuno, talvez ainda hoje gostasse de homens." carimbaste-te definitivamente.
Não vês que já nem as outras te dão trela e só uma vai tendo pachorra para te aturar?
Ó desgraçado, já que não te suicidas, cala-te!

Anonymous said...

Ó meu senhor, agora percebi tudo,agora que me fala em expressões usadas na aviação... afinal anda mesmo é a borregar. Vai para responder, mas não responde. Levanta de novo. Depois nova tentativa.... Não sei como ainda não se lhe acabou o combustivel...
Quando me disse quera uma expressão usada na aviação, até pensei que se referia à da roupa interior. Porque a ser essa, realmente desconhecia ser habitual a sua aplicação nesse sector dos transportes. Afinal era a outra expressão. E apesar de eu não saber tudo, sei que é usada na aviação mas não só nas comunicações entre serviços de trafego e aeronave, tambem se usa como deve saber, no sector comercial, é uma expressão que tem a ver com a ocupação de lugares vagos/não vendidos ou reservados nos voos comerciais de passageiros. É uma expressão tambem usada em informática, em telecomunicações, e, provavelmente ainda se utilizará em muito mais áreas, embora desconheça outras utilizações. Como vê não sei tudo. Acontece que pela minha ignorancia, associada à aviação, só conhecia a expressão na forma Standby one, a forma com que a apresentou; "Stand... by one", Fez-me de facto lembrar dos tais filmes. Eu é que peço desculpa.
E agora me despeço, espero que definitivamente.
Alfa Delta Eco Uniforme Sierra Ferónica

Anonymous said...

Ouve lá triste fado.
Deixa-te de mostrar a tua insanidade mental.
Gostas de mulheres? Não acredito. Mas o teu problema é a perseguição que moves a quem não é como tu, nos teus conceitos idiotas.
És um cretino ultra ignorante.
Não digas que não foste avisado. Tem cuidado.

Anonymous said...

Ahhhhh, o fado a perseguir os seus 15 minutos de fama! Isto é tão absurdo que começa a ter graça.

fado alexandrino. said...

Meus queridos tristes.

Não digas que não foste avisado. Tem cuidado.

Isto vem a propósito de quê?
Não me digam que estão a pensar em fazer queixa à Alta Autoridade da Comunicação Social.

Deixem-me dizer-vos uma coisa.
Gostam de levar no cú?
Gostam de lamber as cricas umas ás outras?

Sejam felizes, embora não perceba como o podem ser.
E não vale a pena explicarem.
Não estou virado para aí.

Agora que cada vez há mais paneleiros e fufas é uma triste verdade.
Quando quiserem discutir factos apareçam, no entretanto divirtam-se nas vossas festinhas.

Anonymous said...

E que há cada vez mais idiotas também é uma triste verdade... é bela a masturbaçao, não é Fadinho?

Cada vez mais é a isso que soam os seus posts. Masturbação. O pior é que nem a masturbação intelectual chegam...

Anonymous said...

Fado reles
Demonstras o que és. Um merdoso sem prencípios nem respeito.
Mereces o quê?
És um porco !

Anonymous said...

O Fado no seu melhor! Finalmente perdeu a compostura! Eu sempre disse que o verniz dele iria estalar um dia. Por mim fico por aqui , estou satisfeita...
Volta Arrebenta, ao pé disto és um "clássico" da blogosfera e pelo menos sabes pensar e escrever muito bem. Não é o caso desta amiba que engole tudo o que lê e não digere.
Txau fadito.

fado alexandrino. said...

Desculpem meus.
Deitei-me tarde e só me levantei agora.

Com que então eu é que sou um porco sem princípios!
Ide-vos catar.

Anonymous said...

Cala-te porco!