16 Aug 2007

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Segundo os jornais “uma família de quatro pessoas, pai, mãe e dois filhos, um deles com 10 anos e o outro com 16, anda em fuga há mais de uma semana com medo de serem mortos, na sequência de uma rixa ocorrida na semana passada, em pi! pi! pi! , provocada pela posse de um telemóvel.O casal e os dois filhos estão num local secreto e só falam com familiares e com as autoridades por telemóvel, à espera de uma protecção policial que só pode ser determinada pelo Ministério Público, na sequência da respectiva queixa. Os perseguidores, residentes também na zona de pi! pi! pi,! fazem parte de uma minoria étnica.”

Adoro estas notícias.
Na ânsia de nivelar todos por igual, os senhores censores modernos pintam tudo de branco, melhor dizendo de uma cor invisível.
Deixou de haver bandidos, passaram a jovens.
Os pretos passaram a africanos e depois a euro-africanos, afro-americanos ou outra tralhada qualquer.
Os gatunos até aos dezasseis anos passaram a crianças que vêm de meios socialmente desfavorecidos.
Uma manada de taralhoucos em frente ao tribunal passaram a ser populares a manifestarem-se.
E finalmente os ciganos passaram a minorias étnicas.

Mas porque é que não se podem chamar as coisas pelos seus nomes?
Porque é que temos de ser cínicos e fingir que gostaríamos de ter um cigano como vizinho de lado?

A propósito o que aqui se relata passa-se em Portugal.
Por pudor e para não envergonhar as forças de segurança da localidade fez-se como na televisão quando dizem um palavrão.

Por acaso bem que me apetecia dizer um, foda-se!

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