24 Jul 2007

Foi você que pediu uma boa ....



Shere Hite escreveu um livro publicado em 1976, The Hite Report que em Portugal foi editado pela Livraria Bertrand e que foi um grande sucesso de livraria exactamente pelo tema que abordava, a sexualidade feminina.

Pode ser um livro científico mas não é isento.
A capa da Bertrand é, aliás bem explícita, quando em letras gordas clama “Um profundo estudo sobre a sexualidade feminina” e a dedicatória inicial não o é menos agradecendo “A nós, em auto-afirmação e em celebração, dedico este livro”.
É pois, um panfleto.

Pelas mesmas alturas li outros dois livros que muito enriqueceram a minha vida.
Foram eles o Human Sexual Response da dupla Masters and Johnson e o Relatório Chapman de Irving Wallace.
Já antes Alfred Kinsey tinha escrito o seu monumental The Kinsey Report que aliás pode ser visto dramatizado em filme.
Não é por falta de livros que não se tem um bom desempenho na cama

Temos que aceitar que se você quiser fazer uma pesquisa de opinião, desde que escolha as perguntas certas, o grupo certo e vá aos sítios certos, pode ter a certeza que encontra as suas respostas.

O livro, como seria de esperar é um repositório quase exaustivo de clichés.
Está lá tudo:

Nunca tive (orgasmo) nem nunca terei. Sou fria.
Às vezes simulo-os, ficando tão envolvida que quase chego a pensar que eles estão realmente a acontecer.
Geralmente fico muito aborrecida por não conseguir vir-me e muito infeliz nas minhas relações com homens. Será que sou a única?
Quando não estou com vontade, finjo ter orgasmos durante o estímulo do clítoris e o coito.
Suave e depois mais forte. (Muitos homens fazem o mais forte, forte de mais. Seria mais agradável se o homem pudesse usar o seu pénis como se fosse a mão).
Suave. Não gosto de ser violentada, entende?
Eu pedia aos meus namorados para mexerem no meu clítoris, mas como o meu marido sempre diz que “só as prostitutas gostam do contacto clitoridiano e de chupar pénis de homem”, não peço tal coisa.
Sim. Fico ansiosa, desconfiada e ressentida por ser manipulada, mesmo que disfarçadamente.
Não posso acreditar que o meu parceiro goste daquilo (cunnilingus) e sinto que ele o faz por alguma razão inconfessável.
Sinto que não cheira bem, não tem bom gosto. Tenho vergonha.
Não se espera que diga “não” já que sou legalmente casada.
Acaba quando ele se vem. Esse não é o fim natural do sexo?
Obviamente o homem! Ele vai logo dormir depois e fica a roncar.
Tudo bem se o esperma não acabar na minha boca.
Eu pensaria na ideia de chupar um pénis se tivesse um revólver apontado à minha cabeça. Só assim.
Gosto de fazer amor totalmente vestida - só beijando e acariciando levemente – com as roupas, os botões abotoados, acariciando e conversando.


Não admira que se tenha transformado numa Bíblia para mulheres frustradas e lésbicas em geral.
É claro que GMF (gajas mal fodidas) na pitoresca expressão de Cristina e GQNSF (gajos que não sabem foder) existiram, existem e continuarão a existir nem que se publiquem trilhões de livros.
Simplesmente porque muita gente procura sexo em vez de amor.
Isso pode existir.
Mas o verdadeiro sexo assim como o verdadeiro amor têm que vir juntos.
É o dois em um para homem e mulher.

16 comments:

Anonymous said...

Eu sei que també se pode dizer trilhões,mas fica sonoramente tão feio. Cheira a palavrão.
E deixa as mulheres em paz com a sua sexualidade.Tanto quanto me parece já deves rondar a andropausa...Será por isso tanto interesse e polémica ou necessidade dela a que mostras neste tema.
Vive e deixa viver! Também é saudável sabias?

Anonymous said...

quem faz o galo é a galinha..

Não faz mal nenhum que fale sobre sexualidade feminina , pelo conntrário. Há muito pouco tempo que nos libertamos da conotação de pecado, imposta pela tradição judaicocristã , ao prazer sexual , sobretudo feminino. Muitas mulheres desconhecem completamente o funcionamento do seu corpo e ainda mais o do homem , derivado do imenso pudor em abordar tais assuntos , inclusivé no seio do casal.
E sim , sexo com amor , a mais gratificante das brincadeiras. Quem ama gosta de mexer , mexer com carinho. Nada é sujo ou feio.

"homens são de marte , mulheres de venús" , ou qualquer coisa assim ,é o que é , mas não deixa de ser um livro interessante. Ajuda a compreender algumas coisas.

Anonymous said...

aro Sr Fado
As minhas expectativas foram goradas. Deixe-me que lhe diga que me este seu post me desiludiu profundamente. Foi para isto que se esteve a preparar durante vários dias? É isto que se lhe oferece dizer como resposta ao meu comentário? Olhe, este seu post fez-me da facto perceber uma frase que um antigo colega de trabalho proferiu para um grupo de pessoas que o acusaram de ser arrogante. Ele é uma pessoa brilhante quer intelectualmente quer culturalmente e nem sempre é bem compreendido pois costuma estar demasiado “à frente” das suas audiências. Por vezes impacienta-se com a falta de conhecimentos dos outros e numa dessas ocasiões, terá deixado transparecer esse sentimento tendo sido alvo de algumas observações que veladamente o acusavam de arrogância. Respondeu ele de forma absolutamente directa (para não dizer rude): Arrogante, eu? Talvez, mas percebam que a ser verdade: A minha arrogância é o espelho da vossa ignorância.
Pois é alexandrino, assim não me apetece. Acabará hoje a nossa conversa que eu gostaria que pudesse ter tornado num debate honesto.
Quando lhe sugeri a publicação de Shere Hite não referi que era uma obra de elevado rigor cientifico, referi sim a honestidade e credibilidade da autora. Podia ter referido dezenas de obras, se falei nesta foi apenas porque lhe estava a dizer onde poderia encontrar possíveis motivos para explicar as “dores de cabeça” diz serem habituais nas mulheres (que conhece, suponho). E a minha escolha da obra foi precisamente para clarificar essa questão com recurso a testemunhos de mulheres, sistematizados e compilados por uma autora com credibilidade na comunidade cientifica internacional e heterossexual. Foi para indicar uma fonte mais soft e credível para si e não recorrer a relatórios de investigação cientifica demasiados herméticos e talvez até difíceis de encontrar.
Afinal, consigo fica provada a veracidade da sabedoria popular, pode-se afirmar que se é preso por ter cão e tb por não o ter, pode-se afirmar também albarde-se o burro À vontade do dono. Se é ciência pura é hermético e elitista, se são testemunhos é porque não é cientifico? Afinal em que ficamos? Decida-se, que já não tem idade para andar assim em circulos. Diz ter lido Msters & Johnson e o relatório chapman. E então? É só isso se lhe oferece dizer? Que os leu? E depois? Vamos começar a dizer o que lemos? Leu-os mas já não se lembra? Leu-os mas não servem para os seus propósitos? E a prometida resposta, fica onde? É que se vamos andar aqui só referir as leituras feitas e sem que isso traga à discussão qualquer mais valia, não entendo a utilidade, muito menos a instrumentalidade. E já agora, acho que o relatório chapman não faz parte deste baralho, é um romance. Um romance em que tem no seu centro a personagem de um psiquiatra que estuda a sexualidade feminina. Embora o tema pelo qual se interessa a personagem principal do romance seja o que era aqui referido, não passa de um romance. Critica o relatório hite e diz que leu o relatório chapman? O romance de Irving Walace? Imagine se eu resolvesse argumentar recorrendo ao conteúdo dos romances que já li? Não confunda realidade com ficção!
Deixe que clarifique esta questão dos livros: O relatório hite não é nem pretende ser uma obra cientifica. É uma publicação de divulgação para massas baseada dados recolhidos no ambito de trabalhos cientificos da autora (alguma vez viu um relatório de investigação cientifica publicado por editoras de massas?). O relatório Hite não é ciencia mas não é ficção. Contem testemunhos reais e estrutura-se em torno deles.
O relatório chapman, não é cientifico, não se baseia em casos reais. É pura ficção, é um romance de Irving Walace.
Nem todos os livros cujo titulo começa pela palavra relatório são ou pretendem ser ciência.

Julgo perceber porque me respondeu desta forma (poderá dizer que não há no seu post memhuma referência que leve a pensar ser-me dirigido, mas se o fizer só tornará duplamente redundante o que aqui afirmo sobre o seu estilo de argumentação), embora não entenda porque necessitou afinal de tanto tempo para o fazer (a menos que copiar excertos do relatório Hite seja coisa morosa para si) esperava que elaborasse sobre a leitura não que transcrevesse. Mas entende-se, analisando as suas rotinas de resposta, entende-se até muito bem:. Quando há dias, há seis dias, no dia 18 de Julho lhe dirigi esta afirmação (e perdoem-me pela repetição mas é preciso contextualizar):

Das suas afirmações no comentário de hoje, devo dizer esta achei extremamente engraçada: "Mulheres frígidas e com crónicas dores de cabeça são ás carradas."
Talvez sejam às carradas, sobre isso não sei muito, mas certamente e felizmente, estão perto de si ou de pessoas como o Sr.
Eu sei, nesta afirmação não apresentei argumentos e como gosta ou diz gostar de respostas com argumentos, por ser um assunto sobre o qual não me informei devidamente e com o qual não tenho proximidade, sugiro-lhe por ex: o relatório Hite de Shere Hite que é mulher, heterossexual e uma investigadora conceituada internacionalmente. Poderá dessa forma perceber melhor em que circunstancias, com quem e como isso acontece com maior frequência.


Respondeu-me do seguinte modo:

“Quanto ao resto da sua intervenção, que agradeço, fez-me voltar aos tempos de escola. Claro que li e tenho aqui O Relatório Hite, O Masters and Johnson e muitos mais livros sobre o assunto e assim vou preparar uma resposta, à sua altura.” … “claro que tenho que preparar a resposta … Até daqui a uns dias.”

Acho então que para me dar esta reposta, a de hoje, Só pode ter acontecido uma de quatro coisas.
1) Avaliou-me mal e acha que esta é a resposta “minha altura”
2) Não encontrou nestes 6 dias, forma sustentável e argumentos para me responder e optou pela vulgaridade.
3) Seguiu o conselho de um qualquer pseudo cientista da nova vaga e resolveu não se esforçar muito. Usou do senso comum, que não é necessariamente o bom senso, e respondeu como lhe foi possível, divagando e emanando-se, assinando através do conteúdo da resposta.
4) Os muitos mais livros que leu eram romances (como o relatório chapman que refere) e não serviam para responder convenientemente.


Seja lá qual for o motivo da sua tão simplória resposta, resolveu-me um problema. Um problema de tempo. Ando numa fase da vida em que o tempo não me sobra, mas como adoro um bom debate não consigo resistir ao repto de uma conversa com argumentos, mesmo quando discordo em absoluto dos interlocutores. Estava à espera de uma intervenção sua com qualidade, com argumentos. Fiquei desiludida. Vi que afinal conversar consigo não é para mim, não me agrada por aí alem, não me surpreende nem me faz aprender. Conversas assim, posso ter sempre que queira, até mesmo na fila para a caixa do supermercado. É o diz que disse e o digo porque digo. O porque torna e o porque deixa. O sim mais que também. Tem toda a legitimidade para se realizar intelectualmente com esse tipo de conversas. Quando se trata de debater assuntos e neste caso pensava estar a fazê-lo de uma forma séria, parece-me que o discurso deveria ser diferente. O rumo que este tomou desmotiva-me e entristece-me.
Assim não vale a pena, não tem piada nenhuma. Considere-se vencedor por desistência da oposição que perdeu o interesse no debate.
Os blogues deviam ter um indicador de nível, um indicador da capacidade e do estilo do blogguer. Assim (às vezes) são somente um modo de perder tempo.
Ferónica

Duca said...
This comment has been removed by the author.
Duca said...

Diz que o livro de Shere Hite não é isento e, para o provar, vai buscar duas frases entre as quais “Um profundo estudo sobre a sexualidade feminina” e uma dedicatória da autora, acabando por considerar a obra de Hite, um panfleto.

Critica ainda o método de Hite que entrevistou mais de 3000 mulheres porque “desde que escolha as perguntas certas, o grupo certo e vá aos sítios certos, pode ter a certeza que encontra as suas respostas.”

Depois diz “Pelas mesmas alturas li outros dois livros que muito enriqueceram a minha vida.” e cita o relatório Kinsey (1948) cujo autor recorreu ao mesmo método que Shere Hite, pois entrevistou milhares de pessoas e continuou a utilizá-lo para o Kinsey Report sobre a sexualidade feminina publicado em 1953.

Cita o Relatório Chapman de Irving Wallace (1960) que é um romance e não um relatório que conta a história de um psiquiatra que decide levar a cabo um estudo sobre o comportamento sexual feminino, descobrindo que, afinal há subtilezas que não podem ser abrangidas.

E, por fim o Human Sexual Response (1966) de Masters and Johnson que não é um relatório sobre o comportamento sexual dos seres humanos e sim um estudo sobre as suas reacções físicas a estímulos durante a actividade sexual. Portanto, um estudo de grande importância, sem dúvida, mas divergente em conteúdo dos outros.

Ainda sobre o relatório Kinsey, eis algumas conclusões:

- 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham tido uma relação homossexual que lhes tinha proporcionado um orgasmo. (Não acha que há demasiados anormais neste mundo? E a maioria é do sexo masculino! Que chatice!)

- Os seres humanos não se classificam, quanto à sexualidade, em apenas exclusivamente heterossexual e exclusivamente homossexual. Os seres humanos apresentam diferentes graus de uma ou outra característica extrema. Em resumo, seriam divididos nas seguintes categorias: heterossexual exclusivo; heterossexual ocasionalmente homossexual; heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual; igualmente heterossexual e homossexual, também chamado de bissexual; homossexual mais do que ocasionalmente heterossexual; homossexual ocasionalmente heterossexual; homossexual exclusivo; indiferente sexualmente.


Este rapaz era muito inteligente, sem dúvida! Em 1948, concluiu que o mundo tem muitas cores e não é só a preto e branco. (Há quem passados 60 anos, ainda esteja convencido que é só a preto e branco).

Fico, assim com uma dúvida, Alexandrino. Sendo você um homofóbico convicto, em que o enriqueceu o Kinsey Report (considerado por muitos a bíblia de homossexuais frustrados sendo que o próprio autor o seria) e em que o desgostou o Relatório Hite que para si não passa da bíblia de mulheres frustradas e lésbicas em geral?

fado alexandrino. said...

Senhoras lésbicas:

Portaram-se valentemente, até pareciam homens, aliás são.
Por um momento julguei mesmo que iam saltar do ecran e pregar-me um murro nas ventas (presumo que não vos falta vontade).
Sim o Relatório Chapman é um romance, toda a gente sabe isso e a única razão de ter sido aqui junto é que mostra, penso eu na minha ignorância, o dilema moral de se analisar o sexo com uma lupa.
Particularmente para a Ferónica, a resposta demorou porque (parece bruxo) eu sou exactamente caixa num super-mercado perto de si.
Então ainda não tinha reparado que partejo os textos com extrema dificuldade?

Como sabem Kinsey dividia toda a gente em seis graus conforme a sua sexualidade o que lhe deu imenso jeito, pois ele próprio tinha dúvidas sobre o que era.
Depois, embora haja versões contraditórias, tirou-as e foi muito feliz.
Eu, graças a Deus, não tenho dúvida nenhuma, estou muito feliz com o sexo que Deus me deu e pretendo usá-lo até quando puder.
Duca chama-me homofóbico.
Talvez seja.
Devo no entanto clarificar-lhe a minha posição.
Os homossexuais, tenho que ser franco, metem-me nojo.
As lésbicas metem-me pena.
Parece igual mas não é.

Anonymous said...

Pobre fado,és um grunho,triste no meio das mulheres.Aprende!

Anonymous said...

"Quando lhe sugeri a publicação de Shere Hite não referi que era uma obra de elevado rigor cientifico, referi sim a honestidade e credibilidade "

esta é para rir , não é? Podemos deduzir : é credível , não é cientifico ; é cientifico , não é credível ( por mais hermético e reservado às élites).
E nossa , mil e um caracter a aferir a qualidade de uma resposta?
De facto , prefiro a forma americana de fazer ciência. Palha , pouca.

As vossas vizinhas said...

Frase do Fado:
"Os homossexuais, tenho que ser franco, metem-me nojo.
As lésbicas metem-me pena."

Frase das lésbicas cheias de penas:
"Os animais irracionais estão na selva e mesmo estes têm comportamentos activos e passivos homossexuais"

Logo, não sabemos onde colocar o sr. fado?? Alguém ajuda?? Se calhar é um dos seres raros da Costa da Caparica.."mas com turbo"...
solidão e vida vazia!

fado alexandrino. said...

Anonymous disse...

Desculpe, no meio de mulheres não.
Estas senhoras que externamente são mulheres (embora algumas com uma pose bem masculina) não correspondem ao padrão feminino.
São lésbicas.
Se não vê a diferença das duas uma:
ou é uma delas e está explicado.
ou é homem e nunca esteve com uma mulher.
E isso é um problema, acredite.

Anonymous said...

Minha senhora (ou senhor) Palha

É pena que da arvora aproveite só a rama, a palha. E ria-se, ria-se muito por tudo e por nada. Faz bem À saúde.
Os seus raciocínios é que andam um pouco toldados, dese quando é que só o cientifico é credível? Desde quando um testemunho não podé ser credível? Não até uma das bases do exercício da justiça? Um livro, um discurso ou mesmo uma análise verbal de um tema, pode não ter rigor e ser cientifica. A contradição está só na sua mente. E o trocadilho tão engraçado que deduziu: “é credível , não é cientifico ; é cientifico , não é credível”… não lhe pareceria uma descoberta tão brilhante se tivesse reparado que é uma é intrínseco ao texto e uma dedução obrigatória por alusão à atitude meta-critica. Tê-lo-ia entendido se tivesse olhado para alem do obvio ou mesmo só se tivesse acompanhado a conversa desde o inicio.
Mas ria-se, ria-se muito, mesmo que não saiba de quê nem porquê. Faz-lhe bem e pode abrir-lhe as portas do céu.

E agora, porque não resisto, uma notinha para o anfitrião.
A sua observação só confirma as minhas afirmações. Faz questão de mostrar a todos que elegância e educação não é o seu forte. Quando lhe faltam os argumentos …..
O meu sr, já estava na altura de saber que o género deve combinar com o sujeito da frase. “Bruxo” não sou, nem sequer bruxa. Mas para o perceber não são precisas tais artes. Não precisa de mentir, sei que não é caixa no supermercado pois estou certa que tinha outra profissão e também de que já se reformou há algum tempo.
E já agora, não tenha pena de mim, perde o seu tempo.

Ferónica

fado alexandrino. said...

As vossas vizinhas disse...

Minhas senhoras:

Faço primeiro uma pausa para pedir desculpa se este tratamento as ofende.
Homens não são, mulheres também não e confesso, como não conheço nenhuma, não sei qual o tratamento correcto.

Acho interessante essa ideia de se compararem aos bichinhos que pululam lá nas selvas.
Conhece certamente esta anedota (que agora vejo que até pode ser verdade)

Um elefante fica preso numa armadilha.
A um ratinho que passa perto ele pede ajuda para que lhe roa a armadilha para se soltar.
O rato diz que sim com a condição de lhe ir ao cú (desculpe esta crueza de linguagem mas como agora já se pode chamar filho da puta ao primeiro ministro, acho que estou perdoado).
Portanto assim se fez.
O elefante ao ser enrabado encostou-se a um coqueiro e um coco maduro vem lá de cima acerta-lhe na tola e ele dá um gemido.
Diz o ratinho:
-Dói, não dói.


Claro que uma lésbica até terá dificuldade em perceber a anedota, a mesmo que eu tenho para perceber aquela coisa da Caparica.

Anonymous said...

Há pessoas imunes à manipulação , feronica, mesmo à mais sofisticada.
Ciência é feita por homens , não deuses , logo falível . Cientistas são , na sua maior parte , assalariados , não sacerdotes ou sacerdotisas. E o verdadeiro sábio usa palavras simples , de forma a ser entendido por todos , pois gosta de espalhar saber. Não têm medo que lhe roubem ou popularizem a sabedoria.
E gosto de árvores sim , e vejo o tronco . Mas num monte de folhas , o tronco não está lá , pura e simplesmente.

Anonymous said...

Palha só veio confirmar os meus comentários. Tem a certeza de ter lido que escrevi? Está convicta de que o seu comentário se relaciona e é adequado Às palavras que lhe dirigi? É persiste no mesmo erro.Ou não entendeu nada ou padece de pensamento circular.
Esforce-se um pouco mais, para a próxima gostaria de poder dizer mais do que "Ó rama ó que linda rama"
Ferónica

Anonymous said...

Não me dirigi às suas palavras , dirijo-me à sua atitude sapientíssima e falsamente humilde.

Parece-me que não consegue atingir mais nada do que o evidente , e desculpe que lhe diga , o seu discurso é aborrecido , nada motivante.

Anonymous said...

Palha,ilustre senhora
É sorte sua ter tais capacidades. Dirigir-se a palavras ou a atitudes? Tem que se lhe diga. Eu só me dirijo a entidades, mais não consigo.Parabéns! Pelo menos consegue ir para alem do evidente, coisa que pelos vistos eu pobre mortal não consigo fazer.
Desculpe a minha fraca capacidade para a motivar e a minha grande capacidade para a aborrecer. Prometo inscrever-me num curso de escrita criativa.
Divirta-se cara Sra
Ferónica