14 Jul 2007

The new-neo portuguese realismo


Ana Sá Lopes (não sabe quem é! É a miúda da foto, e se não gosta não estrague) tem hoje uma crónica de arromba aqui .
É de arrancar lágrimas da calçada e vamos tentar resumir aquilo que daria um bom épico no cinema.

Mariazinha, no bilhete de identidade Maria Constança Prazeres, é uma pobre solteirona a caminho dos 35 anos trabalha numa imobiliária a vender tarecos e gosta de ir ler livros muito caros (os daquele senhor brasileiro Coelho) à FNAC sentada naquele banquinho das borlas.
É doutora.
Mas apenas naqueles cursos light que neste caso é o de História.
Bem lhe dizia o Pai, Mimi tu era melhor tirares um curso a sério, daqueles de homem, sei lá gestor de activos empresariais, e ela só dizia maneando o cabelo, papá isso tem matemáticas, números, faz rugas, deixa-me ser eu, viver, libertar-me, depois falamos.

E não voltaram a falar porque a Mariazinha depois de tirar o curso numa privada (balúrdios meus, mas o cartão ficou bonito) não arranjou emprego.
Os bons lugares já estão ocupados há trinta e três anos e embora na idade em que se desabrocha (parece ter mais) não consegue uma cunha, um empenho, mas porquê.
A resposta segue já.

E, para não vos tirar o prazer de ler a crónica, Mariazinha vai caminhando de volta a casa, olhos no chão (ponha uma lágrima Senhor Realizador) e chega a casa.
E, e, calma meus, o que é que encontra?
Claro que já adivinharam.
ANDREIA, uma brasileira com quem vive e que coitadinha está sem documentos e só sobrevive com uns passitos de dança que faz no Elefante Branco enquanto de dia (bem de tarde) faz um part-time numa loja de perfumes no Colombo.

È aqui que está o problema.
À pobre da Mariazinha falta aquilo que também é peça imprescindível no cozido à portuguesa.
O chouriço na brasa.
A Ana saberá disto?


5 comments:

Anonymous said...

Tás cada vez mais engraçadinho ó fado!.O próximo Nobel é para ti.
Sugeitinho mais cretino!

fado alexandrino. said...

Meu caro(a) senhor(a):

Este género de crítica diverte-me ao mostrar uma frustração que não se consegue exprimir em ideias mas apenas em palavras postas a esmo.
Tente ler o que se escreve e se conseguir compreender o texto diga algo de construtivo, se não para quê dar-se à maçada de mostrar a sua ignorância?

Anonymous said...

Os teus posts é que quase sempre não passam de "palavras a esmo". Repara nos comentários que (não) te fazem.
Este blog é um vazio de ideias,isso sim! Postas postas... e ninguém cá vem.

fado alexandrino. said...

Por piedade vou responder-lhe, pela última vez.
Vê-se que não percebe o que é a blogsfera.
Um blog serve para muitas coisas mas essencialmente é um diário em que cada um escreve o que lhe apetece sobre o que lhe apetece.
Se cá vêm muitas ou poucas pessoas, não sei nem quero saber.
Se alguém colocar um comentário inteligente (não é, manifestamente, o seu caso) ou colocar uma crítica, responderei da melhor maneira que souber.
Não ando à procura nem de leitores, nem de comentários nem de publicidade.
Continuarei a escrever enquanto me divertir.
Veja se cresce e se se torna um homenzinho ou uma mulherzinha.

Anonymous said...

Consigo sempre aquilo que pretendo quando te comento:que te irrites de forma algo efeminada.Isso quererá dizer alguma coisa ainda não expliciada no teu íntimo?